...assim dizia o poeta Renato Russo.
Sobre o amor, falam muitos e o que falam é pouco. Sim, apaixonado é o ser humano, aquele que vive... mas confuso é o amor.
Os que o entendem são sábios e são poucos, mas são muitos aqueles que o sentem e sem saber... há pois o eterno, posto que é chama, e o infinito posto que dure...
E que se celebre a inquietude, a avidez dos incautos, dos insanos, dos insatisfeitos, dos mundanos...
O amor, quem sabe ao menos, ou ao mais, leva consigo os segundos, vence o tempo, encontra o caminho no turbilhão... quem o conhece, que já o viu não o esquece, não o esquece...
Se fizesse sentido, tudo isto, se ficasse em papel, mas nada disso é aquilo, na verdade sim , o contrário, ou nem isto...
Do amor, sei pouco e sei muito, e no fim nunca saberei o suficiente... ao mesmo tempo que o busco, tenho medo de encontrá-lo outra vez...
O seu rumo, incerto, perigoso, o seu custo, uma vida, ou mais... razão de existir... quem o saberá? Muitos se perderam, sucumbiram, outros se encontraram, superaram... um lugar, uma razão, um senão, um talvez...
Do amor, sei pouco e sei muito, e no fim nunca saberei o suficiente..
