Comunicar talvez seja a mais antiga das necessidades humanas. Compreender, se explicar, conectar com o mundo exterior é uma busca desde os primórdios, desde o Homo Erectus ou antes dele. Aprendemos a fala, depois dela, a escrita, estruturamos gramáticas, unificamos tratados, cursamos linguas, tudo isto na tentativa de escapar do abismo entre o "eu" e os outros que sempre existiu. A distância entre o significado original , a mensagem.
E o assunto permanece atualizadíssimo em pleno século XXI, com tantos canais abertos, com Big Brothers, Blogger, livros e piratas, tudo ao mesmo tempo agora disponível e instantâneo. O homem nunca foi tão só, com tantos espaços e tão pouco tempo. É a corrida desenfreada da cultura fast-food, onde tudo é pra ontem e já está padronizado. Então faça me o favor e peça pelo número.
É o novo paradigma, é o contrassenso moderno, nunca pudemos tanto e tão pouco, nunca estivemos tão próximos e também tão distantes. Chineses a distância de um click e ao mesmo tempo não cabem no segundo do relógio, as pessoas se movendo a velocidade da luz e esperando infinitamente o próximo capitulo.
E este texto agora, tentando comunicar algo, um espasmo, um suspiro, um quase nada, e ficou assim, perdeu-se a razão e por que não? O tempo acabou, não fui eficiente, não tive foco, não transmiti a mensagem:
- Que mensagem?
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário