segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Expedição: 16 e 17 de janeiro

Chegamos em Potosi as 2hs da manhã. E como havíamos perdido um dia de viagem, não teríamos tempo pra conhecer a cidade, teríamos que seguir direto a Sucre.

Sucre fica a um pouco menos de 3hs de viagem de Potosi, e o normal é pegar um taxi que faz este trajeto a esta hora da noite. Pegamos um taxista malandro, que acabou nos cobrando no final mais caro do que o que havíamos combinado, arruinando um pouco da boa reputação que os bolivianos gozavam até então. Realmente tem pilantra em toda a parte.

Este taxista tinha uma bola enorme de folhas de coca na boca, que ficava mascando sem parar. A impressão que tive é que ele já estava um bom tempo trabalhando e não seria nem um pouco seguro deixá-lo dirigir sozinho. Assim eu e a Ana nos revezamos como co-pilotos e garantimos que ele tivesse alguém para conversar o tempo todo, apesar da exaustão em que estávamos.

Chegamos as 4h30 da manhã em Sucre e descidimos, ao invés de ir a algum albergue, economizar e irmos direto ao aeroporto, que supostamente abriria as 6hs. Acabamos dormindo na praça em frente ao aeroporto, que deve ter aberto quase umas 7hs. Ainda lá dentro tivemos que aguardar até as 10hs para que pudéssemos fazer o Check-in e deixar nossas malas.

Depois ainda aproveitamos para dar uma volta na cidade, conhecer Sucre que é muito bonita por sinal com lindas praças e casas bem bonitas ao estílo colonial. Tivemos tempo de ir ao Parque dos Dinossauros onde é possível se ver as pegadas destes gigantes além de muitas réplicas em tamanho natural de uma série de espécies diferentes. Achei o lugar bem legal.

Se não me engano, as 16hs pegamos o nosso vôo de volta para Santa Cruz de La Sierra, onde pegaríamos o nosso vôo para regressar ao Brasil no dia seguinte.

Voltar a Santa Cruz foi como voltar pra casa. Albergue e ruas conhecidas, numa cidade bastante cosmopolíta. Aproveitamos para comprar os presentes que faltava e descansar.

Chegamos no Brasil a noite do dia 17 de janeiro de 2010, num dia chuvoso em São Paulo. E esta viagem me faz acreditar que algumas vezes a realidade pode ser feito do mesmo material que são feitos os sonhos.

Estava contente em voltar pra casa, e estava pronto para começar a me preparar para a próxima!!!

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