quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Expedição: Juntos até o fim do mundo - Dia 05/01 - Ushuaia

Pois é, depois de considerarmos em ir de excursao para o Parque Nacional da Terra do Fogo, decidimos ir por conta, que no final de tudo deu no mesmo. Pegamos um taxi para o inicio do trajeto do trem do fim do mundo. Todos já haviam nos alertado que o trajeto é super pequeno e o trem náo era nada de excepcional, mas enfim, estavamos no fim do mundo, e como seria explicar lá em casa que nao pegamos o trem ...

E posso dizer quer o passeio foi... enfim... foi exatamente como tudo mundo havia nos falado. Nada de excepcional. O passeio fazia o antigo trajeto que os presos, na época que Ushuaia náo passava de uma unidade prisional, utilizavam para cortar lenha. Havia uma gravacao que explicava um monte de coisas históricas em espanhol e ingles, mas o trem era barulhento e os nossos vizinhos de vagáo, mais ainda, assim quase nao dava pra ouvir o que a voz da gravacao nos dizia. Para quem ia muito ao playcenter como eu na década de 80, era como se entrássemos na Montanha Encantada. Só faltou os presos olhando pra nós e acenando enquanto passávamos.

Ao chegar ao final do trajeto, estava um frio de rachar, a Marina, que se baseou na temperatura do quarto para se vestir (rsrsrs) teve que voltar pro albergue. Eu, o Kikinho e a Betinha seguimos para conhecer melhor o parque. O parque parece ser muito bacana, e tem algumas distancias consideráveis . Fizemos apenas uma pequena parte dele, principalmente perto do Canal Beagle, da Laguna Verde, e do final da Rota 3. Sem brincadeira, num intervalo de 30 minutos, chovia, fazia sol, caia granizo, ficava nublado e poderia dizer que enquanto estava no trem, chegou a nevar. Nunca vi o clima mudar táo rápido na minha vida. Tirei e coloquei a capa de chuva umas tantas vezes...

O passeio foi bem sossegado. Visitamos uma castoreira, que impressiona pelo tamanho dos diques. Os castores sao considerados praga aqui na regiao. Foram introduzidos no comeco do seculo XX e por nao contarem com predadores naturais, se alastraram quase sem controle. Sao um dos poucos animais que a caça aqui na regiao é permitida.

Um pouco depois das 15h, chegamos a um dos centros de visitantes. Lá me acometeu uma lesera (de lesado) sem precedentes e fiquei inutilizado depois do almoco tendo que dormir em cima da mesa do refeitorio. Depois fui perceber que o fim do mundo é o centro mundial da lesera. Voce entra e sai de climas frio, que é só chegar num lugar mais aquecido que fica impossível ficar acordado.

Por fim, saimos do parque por volta das 17h e fomos reencontrar a Marina. A noite seguimos para a cidade e ainda conseguimos pegar um barco para a navegacao "noturna" das 19h com o sol a pino... rsrs. O passeio de barco, este sim é sensacional. Visitamos a ilha dos passaros, a dos lobos (com lobos ou leoes marinhos), o farol do fim do mundo e descemos em uma das ilhas para conhecer a flora local. Fantástico!

Depois comemos um vazio (fraldinha) em um restaurante no centro e voltamos ao anoitecer (00h...) para o albergue. O dia havia sido intenso no fim no mundo!!!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Expedição: Juntos até o fim do mundo - Dia 04/01 - El Calafate - Ushuaia

O dia 04 de janeiro foi um dia tranquilo. Hoje chegariamos a um dos grandes objetivos desta viagem, o final do mundo!!! Mas isto seria apenas no final do dia, até entáo tinhamos um dia para vagabundear em El Calafate, fazer algumas comprinhas e curtir a cidade sossegado. Partiríamos apenas as 15h do centro para seguir ao albergue, fechar a conta e seguir para Aeroporto e depois pegar o aviáo as 17h50.

Quero fazer uma mençao ao albergue America del Sur que ficamos hospedados por todos os dias que dormimos em El Calafate. O quarto nao é algo excepcional, mas os atendentes foram os mais simpáticos e solicitos que tivemos por toda a viagem, nos ajudando com cada detalhe com uma simpatia e bom humor fora do normal. Vao sem sombra de duvidas deixar saudades.

Depois de termos o nosso almoco no La Tablita onde comemos um assado de cordeiro patagonico fora de série, seguimos para o albergue e por fim ao aeroporto. O voo foi tranquilo, a vista é linda pois passamos por cima da cordilheira que nesta parte do mundo nao passa muito dos 2.000 metros de altura, e o aeroporto é praticamento no mar.

Eu devo ser um dos primeiros brasileiros a chegar de bermudas nesta parte do mundo. Estava um frio do cao e um vento que nem se fala. Sem duvida nenhuma estava pra começar o verao mais gelado de minha vida. :-)

Só posso dizer que depois de quase 10 dias de viagens, aqui estávamos, juntos, no final do mundo!!! E a sensaçáo era maravilhosa. Corremos para o albergue, o Bella Vista da brasileira Elenilda, que é bem bacaninha, mas fica bem longe do centro. Assim tinhamos que ir de taxi toda vez para a cidade.

Para terminar o dia bem, por volta das 22h30, com o sol a pino, nos dirigimos ao centro e fomos jantar uma massa deliciosa no El Griego, um restaurante que foi montado por um argentino na casa de um ex-pioneiro da cidade, talvez o único Grego morador de Ushuaia, que trabalhava na mesma ainda quando ela nao passava de uma base prisional.

A noite foi fantástica, estavamos na Terra do Fogo e literalmente no fim do mundo. Haviamos chegado até os limites da América do Sul, onde o oceano Atlantico encontra-se com o Pacìfico, estavamos vivos, felizes, havìamos participados de aventuras fantásticas e uma nova leva de aventuras e um ano inteirinho novo pela frente nos aguardava. Era uma sensaçáo maravilhosa.

A 00h20 quando o Sol se ia e a noite finalmente chegava, voltavamos para o nosso albergue para aguardar um novo dia que logo comecaria. No dia seguinte, pegariamos o trem do fim do mundo e iriamos ao Parque Nacional da Terra do Fogo.

Expedição: Juntos até o fim do mundo - Dia 03/01 - El Calafate

O dia 3 foi um dia tranquilo, perto dos inúmeros passeios extraordinários que fizemos até aqui. A idéia original era mais um novo passeio ao Parque Nacional do Glacial, mas considerando que a caminhado do Big Ice havia sido algo fora de série, fazer uma nova visita para ver os glaciais de longe nao nos parecia mais atraente. Estavamos também um pouco cansados, assim, escolhemos uma cavalgada tranquila de 2 horas pela manha.

A cavalgada era com uma empresa de um gaucho (argentino) louco e muito divertido. Ele cavalgava sempre em posicoes diferentes no cavalo, ora um pouco mais para um lado da cela, ora atras da cela, enfim, uma atraçáo a parte. A cavalgada em si era em uma montanha que dava uma bela vista do Lago e da cidade de El Calafate. Foi relaxante, mas nada digno de nota. Os cavalos iam no automático, e a gente ia falando bobagem e tirando algumas fotos.

A tarde havíamos marcado eu, o Kikinho e a Marina de fazer um programa que incluia escalada, tirolesa e rapel. A Betinha preferiu repor as energias no albergue. Como voltamos do passeio a 13h30 e o nosso passeio a tarde era as 14h30 tivemos que fazer um almoco recorde. 10 minutos para descer a cidade, mais 10 minutos para fazer as compras no supermercado, 10 minutos para subir a cidade e mais 15 para almocar. Enfim, deve ter entrado no Guiness em alguma categoria...

A Tirolesa foi bem tranquila. Para o Kikinho e a Marina que nunca haviam feito nada antes foi especial. Na sequencia, fizemos um rapel de uns 10 metros, que se náo fosse pelo meu medo de altura, teria sido bem mais tranquilo, e por fim o mais divertido e dificil de tudo, a escalada. Fizemos uma parede de cerca de 10 metros tambèm, a ultima vez que havia escalado algo do genero havia sido na faculdade em uma parede de escalada esportiva. Faze-lo em uma parede natural com um grau de dificuldade médio foi algo divertido e que exigiu um certo esforco de nossa parte. Depois subimos por uma via ferrea (escada de metal) e saimos bem satisfeitos com o parque de diversoes.

Terminamos a noite num excelente churrasco em comemoracao a volta do chef do albergue que estava de ressaca devido a festa de virada de ano e ficou alguns dias de folga. E assim, mais um dia de nossa programaçáo encerrado em grande estilo.

Era com pesar que pensava no dia seguinte, onde deixariamos a cidade. Definitivamente, me apaixonei por El Calafate!!!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Expedição: Juntos até o fim do mundo - Dia 02/01 - El Calafate - Perito Moreno

Acordamos as 6h30 da manhã e saimos a 7h para mais um grande dia de caminhada. Se dirigimos ao Parque Nacional dos Glaciares onde iríamos fazer o treking conhecido como Big Ice, que é uma pura aventura no gelo.

O ônibus demora umas 2 horas até o parque, de lá seguimos para os "balcões" onde podemos observar o paredão do glacial Perito Moreno, que faz parte dos mais de 300 glaciais que existem na região. Ele é o terceiro em tamanho e é maior em área que a cidade de Buenos Aires.

Na verdade, é o mais estável e por isso é possível fazer caminhadas sobre ele. Os outros glaciais próximos são menos estáveis e podem ser bastante perigosos.

Dos balcões é possível observar gigantes blocos de gelo se despreendendo e caindo na água. O barulho é parecido com um trovão, a imagem é indescritível, e temos a sensação nítida do tamanho que temos neste planeta, perto destes gigantes.

Para chegar ao glacial, pegamos um barco por cerca de 15 minutos, depois caminhamos por mais 1 hora na lateral do glacial antes de entrar propriamente nele.

Caminhar no gelo é uma aventura a parte. Todos usam grampos que são amarrados aos nossos sapatos e fazem a caminhada sobre o gelo ser possível sem perigos de derrapar. Há vantagens e desvantagens nisso. A vantagem obvia é que ficamos bem presos ao chão e fica muito mais fácil subir em paredes de gelo, por exemplo. A desvantagem é que carregamos mais 5 kilos nos pés numa caminhada de 4 horas, e que perdemos boa parte da nossa mobilidade lateral.

De qualquer maneira é como estar em outro planeta, rios sobre o gelo, sob o gelo, montes, planicies, buracos no gelo, um espetáculo. Tivemos a sorte neste ano de poder entrar numa gruta formada por um rio subterraneo que mudou de curso. Entrar numa espécie de caverna de gelo é algo impressionante. O iluminação vai aos poucos se tornando azul, violeta, ultravioleta, negra. E ao sair temos a sensação que o sol está se pondo devido a iluminação constrastante do laranja.

Também tive a chance de bancar o alpinista e subir uma pequena encosta de gelo de uns 3 metros usando picaretas e os grampos nos pés. Divertidíssimo. Tivemos o nosso almoço sobre o gelo e podemos desfrutar cada instante desta aventura mágica.

Por fim, voltamos pelo mesmo caminho da ida, cansados mais super recompensados pelo espetáculo. Pegamos o barco de volta, tomamos um whiskinho com gelo do glacial e provamos um delicioso Alfajor pra fechar o dia com chave de ouro.

Deu tempo, inclusive de chegar ao albergue as 19h e postar mais um pouco de nossa aventura neste blog.

Expedição: Juntos até o fim do mundo - Dia 01/01 - El Chalten - El Calafate

E chegou finalmente o ano de 2012. Dizem que é o ano do fim do mundo, mas se o fim do mundo não chega, nós vamos até ele. Mas ainda não chegamos lá, e a virada do ano foi estupenda, dançando "Ai se eu te pego." em plena Patagonia.

Mas como ninguem é de ferro, o dia primeiro serviu para regarregarmos as energias. Eu escrevi no blog, o pessoal saiu pra fazer umas comprinhas, e depois seguimos todos para o Patagonicus para comer uma pizza maravilhosa de almoço. O Kikinho deve ter batido o recorde mundial de comer bife de Chorizo em sequencia, deve ter sido o quinto dele!!!

A propósito, El Chalten é um lugar parasidíaco também para aqueles que gostam de comer bem, há varios restaurantes bons e cervejas artesanais bem gostosas. A Patagonicus Hefe é bem boazinha! E antes de ir embora provamos um Wafler com doce de leite que era um espetáculo.

Por fim, as 18h30 pegamos o onibus para El Chalten, chegamos em El Calafate as 21h30 e ainda juntamos força para comer um bom sanduíche no bar bem bacana no centro da cidade. E de quebra conhecemos a banda argentina chamada "Divididos" que é excelente.

Depois fomos descansar, porque amanhã tem Big Ice!!!

domingo, 1 de janeiro de 2012

Expedição: Juntos até o fim do mundo - Dia 31/12 - El Chalten

Pergunta se não acordamos super tarde? 8h30 estavamos levantando e até tomar café já era quase 10h. Ainda tivemos que comprar mantimentos e agua para a caminhada então estavamos para iniciar o caminho a Fitz Roy quase 11h. Para uma caminhada de minimamente 9 horas, o horário era bem desaconselhável. Mas como aqui escurece tarde, e como estavamos de frente a uma oportunidade única, era pegar ou largar.

Você não deve me conhecer muito bem, se achou que iria largar. rsrsr Então começamos a nossa subidinha que já na primeira hora nos mostrou que o caminho valeria a pena. Pela primeira vez consegui filmar condores (4 lindos e gigantes) sobrevoando as nossas cabeças. Impressionante. No dia anterior já havia conseguido ver um em perseguição a uma pequena ave no ar, mas tinha sido muito rápido e não havia nem tempo de pensar em pegar a camera.

Depois de umas 2h e meia de caminhada, chegamos ao acampamente e Laguna Capri. Um lugar lindo. A lagoa, com águas cristalinas do degelo, fazia nos ter certeza que a caminhada indubitalvelmente valeria a pena. A paisagem era de tirar o folego, e por incrivel que pareça, mudava a todo instante. Passávamos por paredões de pedra, desfiladeiros, bosques, pântanos, rios, terrenos arenosos, glaciais, enfim, uma variedade de cores e sentidos.

Apos 3 horas e meia, chegamos ao acampamento Poicenot, que é o nome de um dos picos do Fitz Roy e também o nome do nosso hotel. O acampamento era bem bacana, e aproveitamos para ir ao banheiro e comer o nosso lanchinho. Ainda faltava a ultima e mais difíl parte do nosso trajeto, a subida ao mirante das Tres Lagunas, aos pés do Fitz Roy.

Até aqui a caminhada era extensa e com um pouco de aclives e declives, mas tudo muito sossegada. A última 1 hora e pouco da nossa caminhada era em aclive forte e pedregoso. Um exercício para as pernas e os joelhos. Que dureza. A subida parecia que não acabava nunca, em especial devido ao vento e a chuva que de tempos em tempos nos castigava. Toda hora encontrávamos alguém descendo pela trilha e ao pergunta quanto faltava a resposta era a mesma, uma meia hora, quarenta minutos... rsrsr. Parecia que não nos movíamos.

Mas uma hora finalmente chegamos, que lugar lindo. Talvez tenha sido uma das visões mais lindas de minha vida. Primeiro, um lago de águas transparentes rodeados por montanhas. Em pleno verão, um punhado de neve nas encostas das paredes dava um ar paradisíaco ao local. E por fim, ao caminhar mais um pouquinho viamos uma segunda lagoa ao fundo, azul cor do céu, de tirar completamente o fôlego.

Sei que deveria haver uma terceira lagoa, mas pelo andar das horas, mais de 17h30, era prudente que começássemos a decido com o risco de perdermos a luz do sol e também, possivelmente a ceia.

A volta foi cansativa pois estávamos todos exaustos. Fizemos-la quase sem paradas e conseguimos chegar em El Chalten as 21h30. Quase 11 horas de caminhada. Uma dureza. Estavamos todos em menor ou maior grau bem detonados. Mas valeu a pena cada um dos passos que demos para conhecer o paraíso que conhecemos.

Depois de conquistar Fitz Roy (o nome do meu filho, rsrsrs), fomos tomar um banho e corremos para a ceia. Terminamos o ano comendo um bife de chorizo enorme e apetitoso, e um gostoso sorvete com brownie num albergue restaurante ao lado do hotel. E começamos o ano dançando Michel Teló e o hit: Ai se eu te pego. rsrsrsrs

Realmente começamos felizes 2012. :-)

Expedição: Juntos até o fim do mundo - Dia 30/12 - El Calafate - El Chalten

O dia 30 começou ótimo com as ligações da minha namorada, meu pai, minha mãe e meus amigos por conta do meu aniversário. Adorei todas elas !!! Acordamos tarde (por volta das 7h30) pois haviamos dormido tarde no dia anterior por conta de contar todas as aventuras para o Kikinho que se juntou a trupe.

Assim, perdemos o onibus para El Chalten que saia as 8h, podendo pegar apenas o das 13h. Fizemos o check-out pela segunda vez do fantástico albergue America del Sur, onde os funcionários são simpaticíssimos e super alto-astrais e fomos dar uma volta na cidade.

El Calafate é uma cidade charmosa, mas sem muita coisa pra fazer. Fomos ao banco trocar dinheiro, ao parque ver umas estátuas de gente importante que fez história na região e aproveitamos para fazer umas compritchas. Como diria a Marina, El Calafate é Penedo argentina.

A 13h pegamos o nosso onibus e aí, foi-se a minha conexão de celular com o mundo. Aos que tentaram me contatar após esta hora o meu muito obrigado.

Chegamos as 16h15 em El Chalten e depois de uma caminhadinha de 20 minutos contra o vento chegamos ao nosso hotel: O Poicenot. O Hotel é bem bacaninha, mas como sempre, apenas 1 computador para acesso a internet.

Saimos para dar uma volta na cidade por volta das 18h30 e para não perder o costume, fizemos uma trilha básica de 2 horas pelo Mirador del Condor e também o Mirador de las Aguilas. O visual é fantastico e a Marina completou as suas 2 primeiras trilhas com sucesso. Ela está ficando uma caminhante profissional... rsrsrs

A cidade de El Chalten é bem pequenininha e charmosa. Ela está cheia de restaurantes simpáticos e apetitosos e fica ao pé de Fitz Roy, uma montanha imponente que dá um visual fantástico a toda região.

Para terminar o meu aniversário com chave de ouro, fomos a um restaurante chamado Estepa, que tem uma cerveja artesanal fenomenal chamada Gülmen e uma truta deliciosa. Amanhã faremos o caminho de Fitz Roy, de 9 horas de caminhada.