Pois é, depois de considerarmos em ir de excursao para o Parque Nacional da Terra do Fogo, decidimos ir por conta, que no final de tudo deu no mesmo. Pegamos um taxi para o inicio do trajeto do trem do fim do mundo. Todos já haviam nos alertado que o trajeto é super pequeno e o trem náo era nada de excepcional, mas enfim, estavamos no fim do mundo, e como seria explicar lá em casa que nao pegamos o trem ...
E posso dizer quer o passeio foi... enfim... foi exatamente como tudo mundo havia nos falado. Nada de excepcional. O passeio fazia o antigo trajeto que os presos, na época que Ushuaia náo passava de uma unidade prisional, utilizavam para cortar lenha. Havia uma gravacao que explicava um monte de coisas históricas em espanhol e ingles, mas o trem era barulhento e os nossos vizinhos de vagáo, mais ainda, assim quase nao dava pra ouvir o que a voz da gravacao nos dizia. Para quem ia muito ao playcenter como eu na década de 80, era como se entrássemos na Montanha Encantada. Só faltou os presos olhando pra nós e acenando enquanto passávamos.
Ao chegar ao final do trajeto, estava um frio de rachar, a Marina, que se baseou na temperatura do quarto para se vestir (rsrsrs) teve que voltar pro albergue. Eu, o Kikinho e a Betinha seguimos para conhecer melhor o parque. O parque parece ser muito bacana, e tem algumas distancias consideráveis . Fizemos apenas uma pequena parte dele, principalmente perto do Canal Beagle, da Laguna Verde, e do final da Rota 3. Sem brincadeira, num intervalo de 30 minutos, chovia, fazia sol, caia granizo, ficava nublado e poderia dizer que enquanto estava no trem, chegou a nevar. Nunca vi o clima mudar táo rápido na minha vida. Tirei e coloquei a capa de chuva umas tantas vezes...
O passeio foi bem sossegado. Visitamos uma castoreira, que impressiona pelo tamanho dos diques. Os castores sao considerados praga aqui na regiao. Foram introduzidos no comeco do seculo XX e por nao contarem com predadores naturais, se alastraram quase sem controle. Sao um dos poucos animais que a caça aqui na regiao é permitida.
Um pouco depois das 15h, chegamos a um dos centros de visitantes. Lá me acometeu uma lesera (de lesado) sem precedentes e fiquei inutilizado depois do almoco tendo que dormir em cima da mesa do refeitorio. Depois fui perceber que o fim do mundo é o centro mundial da lesera. Voce entra e sai de climas frio, que é só chegar num lugar mais aquecido que fica impossível ficar acordado.
Por fim, saimos do parque por volta das 17h e fomos reencontrar a Marina. A noite seguimos para a cidade e ainda conseguimos pegar um barco para a navegacao "noturna" das 19h com o sol a pino... rsrs. O passeio de barco, este sim é sensacional. Visitamos a ilha dos passaros, a dos lobos (com lobos ou leoes marinhos), o farol do fim do mundo e descemos em uma das ilhas para conhecer a flora local. Fantástico!
Depois comemos um vazio (fraldinha) em um restaurante no centro e voltamos ao anoitecer (00h...) para o albergue. O dia havia sido intenso no fim no mundo!!!
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário