Nosso albergue em Puno
Do dia 01 para o dia 02 estavamos em Puno,
aproveitamos para visitar as Ilhas Flutuantes (Islas Flotantes), na verdade a mais conhecida delas a ilha de Uros na margem peruana do Lago Titicaca. A vista do lago Titicaca é mais bonita do lado boliviano, ja que uma parte do lago do lado peruano já se encontra relativamente contaminada.
A ilha flutuante de Uros, feita de totora
Para chegar a Uros levamos 45 minutos de barco, o local, apesar de ser feito para "turista ver", é muito interessante. Trata-se de ilhas inteiras construidas artificialmente pelo aproveitamento do junco de totora. Eles fazem casa, ilhas, barcos e todo o resto utilizando este material. É de se ficar admirado.
São comunidades indígenas, ou o que sobrou delas que vivem em comunidades no meio do lago. Fomos muito bem recebidos, os indígenas mostram suas casas, sua cultura, e seus costumes.
Andando em uma embracação de totora (com garrafas pets)
Eu fiquei bastante impressionado. Mais até, porque alguns indígenas utilizavam camisa da seleção brasileira de futebol e tinham muito carinho por nós brasileiros.Nós e nossos amigos paranaenses, Alan e Felipe. Nos encontraríamos em Cuzco e Machu Picchu depois
Como sempre, saimos correndo em direção a estação para pegarmos o nosso ônibus, agora para Cuzco, a antiga capital do império Inca.
O ônibus era o de sempre, semi-leito, apesar de termos comprado leito (o pessoal do Peru adora fazer estes tipos de "pegadinhas"). E chegamos em Cuzco às 4 da manhã, exaustos e cansados. Para melhorar entrarmos numa roubada. Decidimos pegar um taxi e tentar chegar no albergue, mesmo que fosse necessario pagar uma noite extra para dormirmos.
Quando chegamos na estação de ônibus, logo chegou um cara oferecendo um taxi, o que e normal, pegamos o taxi, e eis que o cara entra com a gente e diz que trabalha com o taxista. Disse para onde íamos, Hostal Inca Wasi 2, e como Murphy sempre ajuda, este era um dos poucos albergues que não tinhamos anotado o endereço. Eis que tocamos a buscar o albergue com o taxista e o mala do agente de viagem. Chegamos na Plaza de Armas (toda cidade no Peru tem a sua) e fomos buscar mais informacoes no Hostel Inca Wasi (estava procurando o Inca Wasi 2). Ninguém sabia do Inca Wasi 2, e o Inca Wasi já estava lotado, eis que tocamos para um alberque que o "mala" estava recomendando, chegamos no local, um lugar escuro, longe, e ficamos com medo, pedimos pro taxista levar a gente de novo para a Plaza de Armas, e o "mala" quis ir com a gente de novo, e não parava de falar. Uma hora estressei, pedi pro cara do taxi parar o carro e nos deixar ali mesmo no centro que a gente se virava....
Que cara chato.... Bem, conseguimos pegar um outro taxi que nos deixou em um albergue meia boca (vidro quebrado, banheiro esquisito, porta que não fechava direito e cheiro de mofo), mas como estávamos exaustos e estressados, foi uma ótima escolha. Ficamos la até amanhecer , as 9 da manhã fui ver a internet para achar mais detalhes sobre o albergue e eis que tomo conhecimento que o 2 que seguia o nome do albergue significa o número de estrelas do mesmo, assim, buscavamos o Hostal Inca Wasi , que tinha 2 estrelas.... que confusão. A parte boa e que sabíamos onde era o albergue e a localização era ótima.
Fomos pro nosso novo albergue, e depois aproveitamos para conhecer melhor Cuzco. A cidade é lindíssima, viva, alegre e cheio de coisas pra fazer. Uma pena que tive tão pouco tempo para conhecê-la. Vou ter que voltar para conhecer melhor, de qualquer forma, a Ana e a Betinha vão fazer o relato da cidade que conheceram muito melhor que eu... A verdade é que eu escolhi fazer a trilha de 5 dias de Sankantay, uma experiência de vida que vou relatar mais pra frente.
Para terminar esta parte só tenho a dizer que Cuzco me pareceu fantástica e acolhedora, e quando chegamos na cidade as 4 da manhã, vimos que a cidade ainda estava a pleno vapor, cheio de baladas e turistas pelas ruas, que me deixou um gosto de quero mais. Como dizem as meninas: Cuzco, Cusco, Qosqo !!!
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